segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Errar é aprender

errar-aprender

Umas das coisas mais legais (e um tanto quanto estranha) que aprendi, foi a valorizar erros. Sim, erros são muito importantes na nossa vida e nós deveríamos dar mais valor a eles. Sem eles, não seria possível aprender. Sem eles não seria possível evoluir, crescer, mudar e renovar.

Eu já escrevi um post sobre isso, explicando Porque devemos comemorar nossos erros.

Li um texto chamado “Errar é aprender” no blog Jovens Betesda Online, segue um trecho:

Nossa maior afirmação sobre Deus é que Ele é amor. É a partir dessa premissa que desenvolvemos nosso conceito de Deus, e, então, o nosso relacionamento com ele. Todo amor pressupõe liberdade. Em outras palavras, o amor precisa da liberdade, precisa ser livre. Ninguém pode ser forçado a amar. Esse tipo de amor não existe. O amor só acontece no espaço da liberdade.
[…]
O problema, é que no meio evangélico existe uma compreensão equivocada de erro: ele está associado ao pecado. Ou seja, o erro é pecado. Errar faz mal. Errar é entristecer a Deus. Errar é desejar o inferno. Essa é uma compreensão longe da verdade. Erro é um processo pedagógico necessário no processo de aprendizagem. Todos nós aprendemos errando.

Clique aqui para ler o texto completo. Recomendo!

Vou ser sincero com vocês. Essa nova compreensão do erro tira um peso enorme de minhas costas, um peso do tamanho de um elefante legalista (já falei isso em algum lugar). Saber que os erros me ensinam a ser melhor, alivia minha alma sobremaneiramente. Antes eu ficava muito triste quando errava alguma coisa. Ainda mais quando essa coisa é algo que treinamos tanto para não errar. As vezes faço coisas contrárias aos meus principais valores! Diante disso tenho apenas duas opções: ficar triste porque fiz besteira ou, ficar ficar triste porque fiz besteira e logo em seguida ficar feliz por aprender algo novo.

Os erros são ganchos que podem nos puxar pra baixo ou pra cima

Eu seria injusto dizendo que sempre aprendo coisas novas quando erro. As vezes as pisadas de bola servem-me apenas pra me lembrar de velhas lições que já sabia. As vezes servem-me pra tirar minha cabeça da lua e colocar meus pés no chão. Tipo Deus gritando comigo: acorda Kennedy, você NÃO é um anjo ou um super-homem!

Pra concluir, eu diria que erros são como ganchos que podem tanto nos puxar pra baixo – quando ficamos excessivamente decepcionados - quanto nos puxar para cima – quando somos humildes o suficiente para assumir nossa humanidade. Humanidade que é falha e humanidade que também é capaz de aprender e evoluir.

Por Kennedy da Geração Renovada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário